São pequenos pontos escuros, manchas, filamentos, círculos ou teias de aranha que parecem se mover na frente de um ou de ambos os olhos. As “moscas” são percebidas mais facilmente durante a leitura ou quando se olha fixamente para uma parede vazia.

Há mais de dois mil anos, na Roma antiga, as pessoas já usavam a expressão “muscae volitantes” para descrever esse problema oftalmológico.

Com o processo natural de envelhecimento, o vítreo (fluído gelatinoso que preenche o globo ocular) se contrai, podendo se separar da retina em alguns pontos, sem que cause obrigatoriamente danos à visão.

As moscas volantes são proteínas ou minúsculas partículas de vítreo condensado, tecnicamente chamados grumos, formadas quando ocorre a separação da retina.

Embora pareçam estar passando na sua frente, na realidade, elas estão flutuando no vítreo, dentro do olho. Nem sempre as moscas volantes interferem na visão. Mas, quando passam pela linha de visão, as partículas bloqueiam a luz e lançam sombras na retina, a parte posterior do olho onde se forma a imagem.

As moscas volantes ocorrem com maior frequência após os 45 anos entre pessoas que têm miopia, que se submeteram à cirurgia de catarata ou tratamento YAG Laser. Além daquelas que sofreram inflamação dentro do olho.

Normalmente, as moscas volantes não requerem tratamento. Com o passar do tempo elas tendem a diminuir. Mas é importante a avaliação do oftalmologsta, a presença delas pode significar inflamações, infecções e até mesmo descolamento de retina.