Esta cirurgia tem como finalidade retirar parte ou a totalidade do humor vítreo, substância gelatinosa que preenche o globo ocular. Portanto, é indicada em casos de descolamento de retina, hemorragias, tromboses vasculares, complicações da retinopatia diabética, buraco de mácula, membrana epirretiniana, corpo estranho na cavidade vítrea, complicações da cirurgia de catarata e do glaucoma, entre outros.

Dependendo do caso, pode ser necessária:

  • a aplicação de endofotocoagulação a laser, durante a cirurgia, ou sessões de laser, após a cirurgia.
  • a colocação de óleo de silicone na cavidade vítrea (que, posteriormente, pode ser retirado) ou infusão de gás tamponante, que contribuem para o sucesso cirúrgico.

No pré-operatório, é preciso evitar esforço físico, a contaminação ocular, não forçar a vista e não usar medicações sem o conhecimento do oftalmologista. A cirurgia é indolor e segura. Contudo, em casos de alteração na recuperação, pode acelerar o desenvolvimento de catarata.

A alta costuma ocorrer no mesmo dia e o repouso mínimo indicado é de duas semanas, com atenção ao posicionamento correto da cabeça, conforme orientação médica. Pessoas que receberam aplicação de gás para preencher o espaço do humor vítreo devem evitar voos de avião, viagens para locais de maior altitude e mergulho em grandes profundidades, seis semanas após a cirurgia.

Qualquer sinal de dor ou de reação adversa ou diferente deve ser comunicado ao oftalmologista.