Essa subespecialidade da Oftalmologia é indicada para a reparação das pálpebras (incluindo cílios e supercílios), das vias lacrimais e da órbita. Logo, seu objetivo é corrigir imperfeições congênitas ou decorrentes de traumas, restaurar funções comprometidas ou tratar problemas como a obstrução das vias lacrimais, tumores e ptose (pálpebra caída), entre outros; corrigir fatores estéticos decorrentes da idade, como, por exemplo, a flacidez da pele; e melhorar a estética, como no caso de retirada de bolsas.

A blefaroplastia é um dos tratamentos mais indicados para corrigir o excesso de pele nas pálpebras, problema que, em alguns casos, pode reduzir o campo de visão. O procedimento é rápido e realizado sob anestesia local ou geral, dependendo de sua duração. As cirurgias de reconstrução são mais complexas e podem levar várias horas.

A cirurgia não é no globo ocular, não afetando ou resolvendo outras alterações existentes.

Tumoração

Os tumores palpebrais, benignos ou malignos, podem ser diagnosticados precocemente em uma consulta de rotina. Dentre os benignos, os mais comuns são hordéolo externo (terçol), calázio e papiloma.

O terçol ou hordéolo é provocado pela inflamação das glândulas Zeiss e Moll. A lesão se instala mais na borda da pálpebra, perto dos cílios, e vem acompanhada dos sinais típicos de infecção provocada por bactérias: dor, vermelhidão e calor. Já o calázio ocorre pela obstrução da glândula de Meibomius. O tratamento de ambos é clínico, podendo evoluir para cirurgia.

Os tumores malignos devem ser tratados cirurgicamente e a radioterapia pode ser necessária.

Reações comuns no pós-operatório da plástica ocular, como edema e equimoses (manchas roxas), desaparecem espontaneamente. O tempo de recuperação depende do tipo de procedimento realizado.